1. O Alquimia, que fazia a Química parecer uma coisa realmente divertida.

O Alquimia, que fazia a Química parecer uma coisa realmente divertida.
Isso foi muito antes de você ser apresentado ao Diagrama de Pauling, claro.

E tinha tubos de ensaio DE VERDADE.

E tinha tubos de ensaio DE VERDADE.

2. A Caixa Registradora, que permitia realizar a fantasia de ser caixa de supermercado.

A Caixa Registradora, que permitia realizar a fantasia de ser caixa de supermercado.
Treinando pequenos capitalistas.

3. A lanchonete do McDonald’s, que fazia a gente se sentir um funcionário da lanchonete.

A lanchonete do McDonald's, que fazia a gente se sentir um funcionário da lanchonete.
Não sei porquê, mas era muita emoção montar os lanchinhos e colocar as batatinhas no saquinho.

4. A Ambulância do Dr. Saratudo, que permitia a emoção de um resgate.

A Ambulância do Dr. Saratudo, que permitia a emoção de um resgate.
Por dentro ela era toda equipada e tinha um APARELHINHO DE RAIO-X.

5. O Tapa Certo, que invariavelmente dava briga.

O Tapa Certo, que invariavelmente dava briga.
Afinal, era muito mais legal acertar a testa do teu irmão do que tentar bater na cartinha certa.

6. A lousa mágica, que deixou você intrigadíssimo por anos a fio.

A lousa mágica, que deixou você intrigadíssimo por anos a fio.
Afinal, como funciona essa mágica?!?!

7. O Vire a Mesa, que ensinou a todos nós como é difícil deixar um cliente satisfeito.

O Vire a Mesa, que ensinou a todos nós como é difícil deixar um cliente satisfeito.
Impossível agradar esse carinha.

8. O Jogo da Operação, que foi o primeiro contato de muitos de nós com uma figura de corpo humano.

E que era completamente perigoso de jogar ao lado do seu primo hiperativo.

9. O Senha, que fez teu cérebro rachar.

O Senha, que fez seu cérebro rachar.
Mas era muito maravilhoso quando você finalmente descobria a sequência.

10. O Papa Ficha, que treinava as crianças para, na vida adulta, operar caça-níqueis.

O Papa Ficha, que treinava as crianças para, na vida adulta, operar caça-níqueis.
Tinha uns brinquedos meio sem noção mesmo.

11. O Supermassa Salão de Barbeiro, com os clientes de cabelo de massinha.

O Supermassa Salão de Barbeiro, com os clientes de cabelo de massinha.
Dava para aparar, “pentear” (o que nunca dava muito certo, pois: cabelos de massinha) e até fazer permanente (com aquela touca de plástico azul).

E depois era só botar o bonequinho na base e encher com um novo cabelo (ou seja, mais massinha).

E depois era só botar o bonequinho na base e encher com um novo cabelo (ou seja, mais massinha).

12. A Torre de Pisa, que basicamente exigia uma coordenação motora que você dificilmente tinha.

A Torre de Pisa, que basicamente exigia uma coordenação motora que você dificilmente tinha.

13. O Bingo com as fichinhas de madeira.

O Bingo com as fichinhas de madeira.
É claro que uma delas sempre sumia, tendo de ser substituída por um pedaço de papel ou uma pecinha aleatória e arruinando o jogo para sempre.

14. Não era amor, era Cilada.

Não era amor, era Cilada.
Porque realmente era um jogo difícil demais.

15. O Quebra Gelo, que exigia força e delicadeza em proporções exatas.

O Quebra Gelo, que exigia força e delicadeza em proporções exatas.
O desespero que era ver o urso cair (ou, pior, teu irmão deixar um mísero quadradinho para você bater).

16. A Maquininha de Escrever, que exigia um ajuste letra a letra.

A Maquininha de Escrever, que exigia um ajuste letra a letra.
Daí você levava horas para escrever seu nome. 

17. O Pense Bem, que garantia sua posição como criança mais nerd da rua.

O Pense Bem, que garantia sua posição como criança mais nerd da rua.

18. O Boca Rica, que, pensando bem, passava uma mensagem esquisita: não se pode poupar muito, crianças.

O Boca Rica, que, pensando bem, passava uma mensagem esquisita: não se pode poupar muito, crianças.
Senão a portinha abria e adeus economias.

19. O Meu Primeiro Gradiente, que reunia tecnologia e colorido berrante num só aparelho.

O Meu Primeiro Gradiente, que reunia tecnologia e colorido berrante num só aparelho.
O sonho de consumo de uma geração.

20. O Jogo do Espaguete, que aparentemente não faz sentido algum.

O Jogo do Espaguete, que aparentemente não faz sentido algum.
Tinha que separar o macarrão por cor. Que graça podia ter? Estranhamente, fez bastante sucesso.

21. O Cara Maluca, que deixava você aceleradíssimo a cada tic da contagem regressiva.

O Cara Maluca, que deixava você aceleradíssimo a cada tic da contagem regressiva.
Se você não montasse a cara a tempo, todas as peças saíam voando. Pensando bem, era deveras assustador ver uma cara rejeitando os próprios olhos e nariz e etc.

22. E o 60 Segundos, que tinha basicamente o mesmo princípio.

E o 60 Segundos, que tinha basicamente o mesmo princípio.
Mas era muito mais fácil de manjar, porque as pecinhas iam sempre nos mesmos lugares.