10 assustadores avanços da inteligência artificial
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sábado, 15 de julho de 2017

10 assustadores avanços da inteligência artificial

Stephen Hawking, Bill Gates e Elon Musk têm algo em comum, e não é a riqueza ou inteligência. Eles estão todos preocupados com o possível domínio das máquinas. Também conhecido como apocalipse da inteligência artificial, um cenário hipotético onde as máquinas artificialmente inteligentes se tornam a forma de vida dominante na Terra. Pode ser que os robôs se rebelem e se tornem nossos senhores ou, pior ainda, exterminem a humanidade e tomem posse totalmente da Terra.

Mas pode o apocalipse da inteligência artificial realmente acontecer? O que levou pessoas respeitáveis e de renome mundial como Elon Musk e Bill Gates expressarem sua preocupação com esse cenário hipotético? Afinal de contas, filmes de Hollywood, como O Exterminador do Futuro, podem estarem certos? Vamos descobrir por que muitas pessoas importantes e cientistas famosos, como Stephen Hawking, estão preocupados com a evolução da inteligência artificial e por que isso poderia acontecer muito em breve.

10. Inteligências artificiais estão aprendendo a enganar e trapacear


Mentir é um comportamento universal. Os seres humanos fazem isso o tempo todo, e até mesmo alguns animais, como esquilos e pássaros, que recorrem a mentira para sobreviver na natureza. No entanto, a mentira já não se limita aos seres humanos e animais. Pesquisadores do Instituto de Tecnologia da Geórgia desenvolveram robôs artificialmente inteligentes capazes de enganar. A equipe de pesquisa, liderada pelo professor Ronald Arkin, espera que seus robôs possam ser usados ​​pelos militares no futuro.
Uma vez aperfeiçoados, os militares podem implantar esses robôs inteligentes no campo de batalha. Eles podem servir como guardas, protegendo suprimentos e munição dos inimigos. Aprendendo a arte de mentir, essas inteligências artificiais podem “ganhar tempo até que os reforços consigam chegar”, mudando suas estratégias de patrulhamento para enganar outros robôs inteligentes ou seres humanos.
Entretanto, o professor Arkin admitiu que há “preocupações éticas significativas” a respeito de sua pesquisa. Se suas descobertas vazassem para fora do ambiente militar e caíssem em mãos erradas, isso poderia significar uma catástrofe.

9.Inteligências artificiais estão começando a assumir nossos trabalhos


Muitos de nós têm medo daquelas inteligências artificiais e robôs assassinos do cinema, mas os cientistas dizem que devemos estar mais preocupados com algo menos terrível – as máquinas que eliminam nossos empregos.  Vários especialistas estão preocupados que os avanços na inteligência artificial e na automação poderá resultar em muitas pessoas perdendo seus empregos para máquinas. Só nos Estados Unidos, existem 250.000 robôs realizando trabalhos que os humanos costumavam fazer. O que é mais alarmante é que este número está aumentando em dois dígitos a cada ano.
Não são só os trabalhadores que estão preocupados com as máquinas assumindo empregos humanos; especialistas em IA também estão preocupados. Andrew Ng, do Google Brain Project e cientista-chefe do Baidu (equivalente ao Google da China) expressou preocupações sobre o perigo de avanço da inteligência artificial. Segundo ele, as IAs nos ameaçam porque são capazes de fazer “quase tudo melhor do que quase qualquer um”.
Instituições bem respeitadas também divulgaram estudos que refletem essa preocupação. A Universidade de Oxford, por exemplo, conduziu um estudo que sugere que nos próximos 20 anos, 35% dos postos de trabalho no Reino Unido serão substituídos por Inteligências artificiais.

8.Inteligências artificiais estão começando a ficar mais inteligentes que hackers humanos


Cientistas estão desenvolvendo sistemas altamente inteligentes de hackers para lutar contra “ hackers do mal”. Em agosto de 2016, sete equipes foram definidas para competir no Cyber ​​Grand Challenge da DARPA. O objectivo desta competição foi de criar hackers inteligentes capazes de atacar as vulnerabilidades dos inimigos, ao mesmo tempo que encontrem e corrijam as suas próprias fraquezas, protegendo assim o seu desempenho e funcionalidade.
Embora os cientistas estejam desenvolvendo IA hackers para o bem comum, eles também reconhecem que nas mãos erradas, seus sistemas de hackers super inteligentes podem desencadear caos e destruição. Como por exemplo, o quão perigoso seria se uma inteligência artificial tomasse o controle desses hackers autônomos inteligentes. Ficaríamos no mínimo indefesos.

7.Inteligências artificiais estão começando a entender o nosso comportamento


O Facebook é, inegavelmente, a mais influente e poderosa plataforma de mídia social hoje.  Para muitos de nós, tornou-se uma parte essencial de nossas rotinas cotidianas. Mas cada vez que usamos o Facebook, estamos inconscientemente interagindo com uma inteligência artificial. Mark Zuckerberg já explicou como o Facebook está usando a inteligência artificial para entender o nosso comportamento.
Ao entender como nos comportamos ou “interagimos com as coisas” no Facebook, a IA é capaz de fazer recomendações sobre o que pode ser interessante ou o que se adequa às nossas preferências. Zuckerberg já expressou sobre seu plano de desenvolver inteligências artificiais ainda mais avançadas para serem usadas em outras áreas, como a medicina. Por enquanto, a IA do Facebook só é capaz de reconhecimento de padrões e de aprendizagem supervisionada, mas é previsível que, com os recursos do Facebook, os cientistas acabem inventando as IAs super inteligentes capazes de aprender novas habilidades e melhorar a si mesmas, algo que poderia melhorar nossas vidas ou nos levar à extinção.

6.Inteligências artificiais vão em breve substituir nossos amantes


Muitos filmes de Hollywood, como Ex-Machina e Ela, têm explorado a ideia de seres humanos se apaixonando e tendo relações sexuais com robôs. Mas será que isso poderia acontecer na vida real? A resposta controversa é sim, e vai acontecer em breve. O futurologista Dr. Ian Pearson, divulgou um relatório chocante em 2015 que diz que até 2050 o sexo humano com robôs serão mais comum do que o sexo entre humanos. Pearson conduziu o relatório em parceria com a Bondara, uma das lojas de brinquedos sexuais líderes do Reino Unido.
Seu relatório também inclui as seguintes previsões: Em 2025, pessoas muito ricas terão acesso a algum tipo de robôs sexuais artificialmente inteligentes. Em 2030, as pessoas comuns vão se envolver em algum tipo de sexo virtual da mesma forma como as pessoas assistem filmes pornô hoje. Em 2035, muitas pessoas terão brinquedos sexuais “que interagem com o sexo de realidade virtual”. E finalmente, em 2050, o sexo humano com robôs vai se tornar a norma.
Claro, existem pessoas que são contra os robôs sexuais artificialmente inteligentes. Uma delas é a Dra. Kathleen Richardson. Ela acredita que os encontros sexuais com máquinas irão criar expectativas irreais e incentivar o comportamento misógino em relação às mulheres.

5. Eles estão começando a ficar muito semelhantes aos humanos


Ela pode parecer uma mulher, mas ela não é. Ela é Yangyang, uma máquina de inteligência artificial que pode cordialmente apertar sua mão e dar-lhe um abraço caloroso. Yangyang foi desenvolvido por Hiroshi Ishiguro, um especialista em robôs japonês, e Song Yang, professora de robótica chinesa, na qual teve sua aparência baseada.
Yangyang não é o único robô que se parece assustadoramente como um ser humano. A Universidade Tecnológica Nanyang de Cingapura (NTU) também criou sua própria versão. É a Nadine, um robô artificialmente inteligente que está trabalhando como recepcionista na NTU. Além de ter um belo cabelo e pele macia, Nadine também pode sorrir, conhecer e cumprimentar as pessoas, apertar as mãos e fazer contato com os olhos. O que é ainda mais surpreendente é que ela pode reconhecer os visitantes anteriores e conversar com eles com base em conversas feitas anteriormente. Assim como Yangyang, Nadine foi baseada em sua criadora, professora Nadia Thalmann.

4. Eles estão começando a sentir emoções


O que separa os seres humanos dos robôs? É a inteligência? Não, as IAs são muito mais espertas do que nós. É a aparência? Não, os cientistas desenvolveram robôs que são muito semelhantes aos seres humanos. Talvez a única qualidade que nos diferencia dos IAs é a capacidade de sentir emoções. Mas infelizmente, muitos cientistas estão trabalhando arduamente para conquistar essa fronteira final.
Especialistas do Microsoft Application and Services Group East Asia,  criaram um programa de inteligência artificial que pode “sentir” as emoções e falar com as pessoas de uma forma mais natural e “humana”. Chamada de Xiaoice, esta IA “responde a perguntas como uma menina de 17 anos de idade”. E se ela não sabe sobre o assunto, ela pode mentir. Se é pega, ela pode sentir raiva ou vergonha. Xiaoice também pode ser sarcástica, malvada e impaciente, qualidades com as quais todos podemos nos relacionar.
A imprevisibilidade de Xiaoice permite que ela interaja com as pessoas como se fosse um ser humano. Por enquanto, esta inteligencia artificial é uma novidade, uma maneira do povo chinês se divertir quando estão entediados ou solitários. Mas seus criadores estão trabalhando para aperfeiçoá-la. Segundo a Microsoft, Xiaoice já “entrou em uma autoaprendizagem e em um loop de autocrescimento que vai melhorando ao longo do tempo”. Quem sabe, Xiaoice poderia ser a avó da Skynet.

3. Eles vão invadir nossos cérebros


Não seria incrível se pudéssemos aprender francês em questão de minutos, simplesmente baixando todo o idioma em nossos cérebros? Este feito aparentemente impossível pode acontecer em um futuro próximo. Ray Kurzweil, um futurista, inventor e diretor de engenharia do Google, prevê que, até 2030, “nanobots [implantados] em nossos cérebros nos tornarão divinos.” Com micros robôs dentro de nossas cabeças, poderemos acessar e aprender qualquer informação em questão de minutos. Poderíamos ser capazes de arquivar os nossos pensamentos e memórias, e seria possível enviar e receber e-mails, fotos e vídeos diretamente em nossos cérebros!
Kurzweil, que está envolvido com o desenvolvimento da inteligência artificial no Google, acredita que, ao implantar nanobots dentro de nossas cabeças, nós nos tornaremos “mais humanos, mais únicos e até divinos”. Se usados ​​corretamente, os nanobots podem fazer coisas incríveis, como tratar a epilepsia ou melhorar a nossa inteligência, memória e até mesmo “humanidade”, mas também há perigos associados a eles. Para começar, nós não entendemos claramente como o cérebro funciona, e ter nanobots implantados no seu interior é muito arriscado.  Mas o mais importante de tudo é que, se os nanobots nos conectasse à internet, correríamos o risco de uma IA poderosa acessar facilmente o nosso cérebro e nos transformar em zumbis sob seu controle, prontos para se rebelar ou destruir a humanidade.

2.Inteligências artificiais estão começando a ser usados como armas


Em um esforço para garantir “vantagem militar sobre a China e a Rússia”, o Pentágono propôs um orçamento de $12 bilhões a $15 bilhões de dólares para o ano de 2017. O exército dos EUA sabe que, para permanecer à frente de seus inimigos, precisa explorar a inteligência artificial.  O Pentágono planeja investir bilhões dólares para desenvolver máquinas de aprendizagem profunda e robôs autônomos, juntamente com outras formas de novas tecnologias. Com isto em mente, não seria surpreendente se, em poucos anos, os militares estejam usando “robôs assassinos” com inteligência artificial no campo de batalha.
Usar IAs durante guerras poderia salvar milhares de vidas, mas armas de combate que podem pensar e operar por conta própria representam uma grande ameaça, também. Eles poderiam, não só matar inimigos, mas também militares aliados e até mesmo pessoas inocentes.
Este é o perigo que 1.000 especialistas de alto nível em inteligência artificial e cientistas de renome querem evitar. Durante a Conferência Conjunta Internacional sobre Inteligência Artificial, na Argentina, em 2015, eles assinaram uma carta aberta que proíbe o desenvolvimento de armas autônomas e com inteligência artificial para fins militares. Mas infelizmente, não há muito o que esta carta possa fazer. Estamos agora no começo da terceira revolução armamentística, e quem ganhar se tornará a nação mais poderosa do mundo e talvez o catalisador da extinção humana.

1.Inteligências artificiais estão começando a aprender o que é certo e o que é errado


Em uma tentativa de impedir a rebelião das inteligências artificiais, os cientistas estão desenvolvendo novos métodos que permitam às máquinas discernir o certo do errado. Ao fazer isso, as IAs se tornarão mais empáticas e humanas. Murray Shanahan, professor de robótica cognitiva do Imperial College de Londres, acredita que esta é a chave para impedir que as máquinas exterminem a humanidade.
Liderados por Mark Riedl e Brent Harrison, da Faculdade de Computação Interativa no Instituto de Tecnologia da Geórgia, os pesquisadores estão tentando inserir a ética humana nas IAs através do uso de histórias. Isso pode soar simplista, mas faz muito sentido. Na vida real, ensinamos valores humanos às crianças, lendo histórias para elas. IAs são como crianças. Elas realmente não sabem diferenciar o certo do errado ou o bem do mal até que sejam ensinadas.
No entanto, há também grande perigo em ensinar valores humanos a robôs artificialmente inteligentes. Se você olhar para os anais da história humana, descobrirá que, apesar de ser ensinado o que é certo ou errado, as pessoas ainda são capazes de praticar o mal inimaginável. Basta olhar para Hitler, Stalin e Pol Pot. Se os seres humanos são capazes de tanta maldade, o que impede uma IA poderosa de fazer o mesmo? Poderia ser que uma IA superinteligente perceba que os seres humanos é um mal para o ambiente e, portanto, nós não devemos mais existir, acabando assim exterminando toda a humanidade.
Fonte: Listverse
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