Inventores que foram mortos por suas invenções
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terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Inventores que foram mortos por suas invenções

A busca pelo conhecimento custa caro. Em alguns casos, pode levar até a morte. Imagine um tempo em que a Ciência ainda não era tão desenvolvida ao ponto de um inventor saber exatamente onde está se metendo. Pessoas brilhantes poderiam morrer pelo simples fato de mexer com o que não se deve, ou não usar os equipamentos de proteção necessários. Afinal, é preciso muita cautela para trabalhar o que ainda não foi estudado (ou não existe).

Ainda assim, nenhuma de suas mortes foi em vão, uma vez que seus estudos contribuíram de alguma forma para o desenvolvimento da sociedade. Além do avanço tecnológico que eles trouxeram para a humanidade, eles certamente ajudaram a pavimentar os procedimentos técnicos para que outras pessoas pudessem seguir seus passos e, com mais segurança, realizar o que seus antecessores não conseguiram.

Ficou curioso? Então não deixe de conferir a lista! Vale a pena lembrar que nem todos foram, de fato, inventores, mas suas descobertas possibilitaram diversas descobertas que são indispensáveis nos dias de hoje.

Henry Winstanley

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A fama de Henry Winstanley vem do mar. Isto porque o arquiteto inglês, nascido no século XVII, é o nome por trás da criação dos faróis de sinalização marítima, em especial o primeiro Farol de Eddystone, em 1696. O farol chegou a sofrer alguns danos nos invernos seguintes à sua criação mas, de acordo com seu inventor, era invencível. Henry tinha tanta fé em sua construção que foi longe o suficiente para se trancar dentro dele durante uma tempestade – não qualquer tempestade, mas a Grande Tempestade de 1703. O farol não resistiu, levando a vida de seu criador, aos 59 anos, e de mais cinco pessoas. Teimosia ou excesso de confiança?

Alexander Bogdanov

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Nascido na Rússia, Alexander Bogdanov foi um médico, filósofo, escritor de ficção científica e revolucionário. No início da década de 20, Alexander se empenhou na realização de experimentos de transfusão sanguínea, as quais ele realizava em si mesmo. Parece loucura, mas era assim mesmo que ele fazia os testes. Você já pode imaginar o que aconteceu. Os estudos ainda eram muito recentes, e Alexander não examinava a qualidade do sangue que utilizava em suas experiências. O resultado? Em 1928 ele injetou em suas veias sangue contaminado com malária e tuberculose e morreu pouco tempo depois.

Otto Lilienthal

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Otto ficou conhecido como Rei Planador devido aos seus inventos no século XIX. Ele foi o primeiro a realizar repetidos vôos planados com sucesso. Seu rosto estava estampado em revistas e jornais como o futuro da aviação, que de fato passou a se tornar uma realidade. Infelizmente, em 10 de agosto de 1896, algo deu errado em um dos vôos e Otto caiu de uma altura de 17 metros. Sua coluna vertebral foi quebrada, e ele não resistiu aos ferimentos. Otto morreu aos 48 anos e uma promissora carreira pela frente. Suas últimas palavras são uma síntese a tudo que foi dito aqui: “Pequenos sacrifícios precisam ser feitos“.

John Godfrey Parry-Thomas

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John foi um piloto de corrida galês. A fim de bater o recorde do piloto Malcolm Campbell, John desenvolveu o Babs, um carro que continha algumas modificações, como um sistema de correntes expostas que transmitiam a força do motor do veículo até as rodas. Em 27 de abril de 1926, John conseguiu atingir seu objetivo com uma velocidade incrível de 275 km/h – o novo recorde, que durou só um ano até ser superado pelo próprio Malcolm Campbell. Na tentativa de superar o rival mais uma vez, uma das correntes do veículo se soltou e foi parar no pescoço de John, em altíssima velocidade – ato que quase o deixou sem cabeça.

Marie Curie

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Marie Curie foi a primeira pessoa a receber dois prêmios Nobel em duas áreas diferentes – física e química. Ela também foi a primeira mulher a lecionar na Universidade de Paris. E não foi por pouca coisa. A polonesa, radicada na França, junto com o marido, Pierre, descobriu o elemento químico Rádio. Toda sua vida foi dedicada aos estudos e experimentos com o elemento, de forma que Marie realizou inúmeras pesquisas sobre radiação. Claro, o estudo teve seu preço e a constante (e duradoura) exposição de Marie ao elemento radioativo fez com que a cientista desenvolvesse leucemia – doença que a levou a morte em 1934, aos 66 anos.

Fonte: Ultra Curioso
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