Como conquistar a confiança do seu gato
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quarta-feira, 4 de março de 2020

Como conquistar a confiança do seu gato

Seja um animal super traumatizado, um gato recém adotado ou até aquele peludo que já convive com você há anos mas ainda é um pouco desconfiado, a única diferença é o nível da intervenção que você terá de fazer.
 Como conquistar a confiança do seu gato

1. Respeite o espaço dele
Com um animal apreensivo, a regra de ouro é respeito. Seu objetivo tem que ser fazê-lo se sentir seguro e no controle, e forçar contato só vai passar a mensagem contrária e deixa-lo com mais medo. Então, nada de pegar no colo ou tentar agradar, o melhor que você pode fazer é ficar no mesmo espaço que ele e deixar que ele se aproxime, que ele busque o contato.
Para isso, você pode se sentar no mesmo cômodo, de preferência de costas ou de lado para o gato para parecer menos ameaçador. Mantenha a calma como se nada estivesse acontecendo e ignore o gato, jamais olhe para ele. Leia um livro, leve o notebook, ouça uma música tranquila… É a sua presença ali que faz a coisa acontecer, só isso basta.
Pode ser que você precise de vários e vários dias até que o gato comece a criar confiança e esteja pronto para se aproximar, mas não tente acelerar as coisas ou corre o risco de voltar à estaca zero. Um truque que pode ajudar é deixar algo com seu cheiro no cômodo, como uma blusa, um óculos, uma meia… Assim, o gato pode se acostumar com o seu cheiro sem se sentir ameaçado.

2. Torne o ambiente seguro
Para que um animal confie em você, ele precisa ter confiança em si mesmo também. E um ambiente adequado é fundamental para isso. Um gato com medo vai fazer de tudo para se esconder atrás e embaixo dos móveis, e pode ser que ele queira se entocar lá. Para incentivá-lo a sair, você precisa oferecer alternativas que ele considere tão seguras quanto, como tocas, caixas de papelão, túneis, prateleiras.
Posicione os esconderijos em locais estratégicos, como perto de uma janela, num cantinho que bata sol, perto de onde você vai ficar. Priorize tocas que tenham duas saídas e evite colocar qualquer coisa em cantos nos quais o gato se sentiria encurralado, ou seja, é importante que ele saiba que tem uma rota de fuga caso queira sair correndo.
Também é importante manter o ambiente livre de muitos estímulos externos, como sons ou objetos novos, som de vozes, pessoas, outros animais. No início, o único som que você pode testar é uma música instrumental bem calma, já que alguns gatos acham isso muito relaxante.

3. Use comida
Petiscos, sachê e até a própria ração, comer é algo prazeroso e você pode fazer com que o gato associe essas coisas boas com você. Faça um caminho de petiscos pelo chão ou deixe um pratinho de sachê atrás de você quando estiver no cômodo (nunca na sua frente, o gato achará isso muito arriscado). Lembra aquela blusa com o seu cheiro do item 1? É uma ótima ideia colocar uma comida por perto dela!
Quando o gato finalmente se aproximar, em vez de tentar agradá-lo ou falar com ele (coisas que ele ainda não vai entender como boas), dê-lhe muitos petiscos de recompensa. Assim, ele vai perceber que chegar perto de você é uma coisa bacana.

4. Brinque
Quando se trata de gatos, pode-se dizer que brincar é o melhor remédio. Um gato realmente traumatizado dificilmente terá coragem de sair para perseguir um brinquedo, mas, assim que ele começar a ganhar confiança, brinque o máximo que puder.
Separe um bom brinquedo de vara, daqueles irresistíveis, e tente incentivá-lo a sair do esconderijo para perseguir a presa. Certifique-se de que ele consiga pegar o brinquedo algumas vezes e deixe-o curti-lo por um tempo antes de guardá-lo. Acredite: a brincadeira faz maravilhas para a autoestima de um gato, além de criar uma associação divertida com a sua pessoa.

5. Florais, ferormônios e medicamentos
Por fim, uma ajudinha extra. Florais e ferormônios (como o Feliway) são sempre uma boa pedida, já que podem ajudar o gato a se sentir melhor. No caso de animais realmente traumatizados, porém, pode ser necessário ter a ajuda de um medicamento, pois animais podem sim desenvolver transtornos mentais e é importante identificar e trata-los de acordo. Consulte seu veterinário para saber qual o melhor caminho a seguir.
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